Com o objectivo, entre outros, de “
sensibilizar, apelar a consciências e vontades para o exercício de uma nova cidadania, que se quer mais justa e solidária”, a Câmara Municipal de Lisboa oferece desde 2003 aos seus munícipes a possibilidade de adesão ao Banco do Voluntariado.
Desenvolvendo algumas actividades expectáveis (como o apoio a crianças e idosos, campanhas alimentares e situações de emergência social), o Banco do Voluntariado serve ainda outras iniciativas, menos óbvias, e que representam mais de 90% das convocatórias enviadas por email, desde o início do ano, aos potenciais voluntários. É o caso do “
Lisboa-Dakar” (Janeiro), do “
Concerto de Páscoa do Coro de Santa Maria de Belém” (Abril), do “
Rock in Rio” (Julho) ou do “
Mundial de Pirotecnia de Lisboa” e da “
Luzboa: 2ª Bienal Internacional da Luz” (Setembro).
Para além desta noção “banda larga” de voluntariado, muito discutível, não vos cheira a que a CML encontrou uma forma bem jeitosa e baratinha de executar o seu plano anual de actividades culturais? Tão jeitosa e baratinha que até chateia? Tão jeitosa e baratinha que não se percebe como não lembrou em primeira instância ao
inconfundível vereador da Câmara Municipal de Coimbra?