segunda-feira, julho 31, 2006
domingo, julho 30, 2006
ponto de encontro
Aos domingos e feriados o povo lancha, e almoça a horas de lanche, no Centro Comercial Vasco da Gama.
sábado, julho 29, 2006
duas boas razões
Para comprar o Público ao sábado: O artigo semanal do Rui Tavares.
O suplemento/revista 'XIS': Para não comprar o Público ao sábado.
O suplemento/revista 'XIS': Para não comprar o Público ao sábado.
quarta-feira, julho 26, 2006
apologia da razão prática
Acontecia-lhe muitas vezes chegar a ter medo de fazer perguntas. Era como acender um rastilho capaz de rebentar um dique transbordante de palavras. A informação pretendida era normalmente simples e em poucas frases o assunto ficaria resolvido. Mas o resultado era quase sempre um caudal imenso de conversa, minuciosamente detalhado com episódios ou histórias paralelas e irrelevantes. Em regra excedentárias e inúteis para o que estava em questão.
Nos momentos em que aguardava pacientemente que o interlocutor terminasse, lembrava-se de Joana Carda, que no gesto simples de riscar o chão com um pau acabaria por desencadear, mar adentro, o movimento da Jangada de Pedra.
Nos momentos em que aguardava pacientemente que o interlocutor terminasse, lembrava-se de Joana Carda, que no gesto simples de riscar o chão com um pau acabaria por desencadear, mar adentro, o movimento da Jangada de Pedra.
domingo, julho 23, 2006
razões ideológicas
No editorial do Público de hoje ("O autismo não é bom conselheiro"), José Manuel Fernandes critica o Governo por se limitar a "cumprir o ritual de consultar os parceiros sociais", denunciando o facto de o Primeiro Ministro recusar "liminarmente" a proposta do PSD em matéria de Segurança Social, que inclui um sistema baseado na capitalização individual.
José Manuel Fernandes pode discordar das orientações de reforma seguidas por Vieira da Silva. Pode achar que as medidas tomadas são insuficientes e não as adequadas. Pode até, por essa razão, criticar que a proposta de reforma da Segurança Social não inclua o princípio do plafonamento.
O que já não faz sentido é lamentar que a recusa deste princípio ocorra "por razões ideológicas", como se não fosse legítimo a qualquer governo aceitar e rejeitar propostas políticas com base em pressupostos e orientações ideológicas, e constituísse assim uma espécie de infracção, das normas constitucionais e governativas vigentes, a recusa de medidas e modelos propostos pela oposição.
Razões ideológicas... Então haveria de ser por razões inerentes à tectónica de placas?
José Manuel Fernandes pode discordar das orientações de reforma seguidas por Vieira da Silva. Pode achar que as medidas tomadas são insuficientes e não as adequadas. Pode até, por essa razão, criticar que a proposta de reforma da Segurança Social não inclua o princípio do plafonamento.
O que já não faz sentido é lamentar que a recusa deste princípio ocorra "por razões ideológicas", como se não fosse legítimo a qualquer governo aceitar e rejeitar propostas políticas com base em pressupostos e orientações ideológicas, e constituísse assim uma espécie de infracção, das normas constitucionais e governativas vigentes, a recusa de medidas e modelos propostos pela oposição.
Razões ideológicas... Então haveria de ser por razões inerentes à tectónica de placas?
quarta-feira, julho 12, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
manual de instruções
Diálogo breve com uma colega, a propósito das disfuncionalidades de uma impressora. Diz ela:
- Isto é complicado... É quase necessário um manual de instruções, como para saber lidar com mulheres...
- Bom, mas também se poderá dizer o mesmo em relação aos homens.
- Ah sim, sem dúvida!
- Apenas o manual dos homens é menos volumoso. E não se desactualiza cada dia que passa...
- Isto é complicado... É quase necessário um manual de instruções, como para saber lidar com mulheres...
- Bom, mas também se poderá dizer o mesmo em relação aos homens.
- Ah sim, sem dúvida!
- Apenas o manual dos homens é menos volumoso. E não se desactualiza cada dia que passa...