quinta-feira, outubro 11, 2007

a fronteira

Imagem de Diniz Conefrey (tirada daqui)
A partir de quantas gotículas existe uma nuvem? A partir de quantos casos (depois deste, deste, deste, deste e deste - para além dos que agora não me ocorrem), se pode dizer que o ambiente fica demasiado pesado e insustentável?
A pergunta é genuína, não tem ironia nem demagogia. Não insinua que já se passou a fronteira. Pergunta pelo que se segue, se mais casos pontuais (e quantos, e de que teor), ou não.
É certo que em alguns destes episódios - como o do parzinho de polícias "à civil" a confiscar informação num sindicato da Covilhã -, o sinal dado pelo governo é adequado (o Ministro Rui Pereira ordenou ao inspector-geral da Administração Interna a instauração de um processo de averiguações). Mas lembramo-nos de outros casos - como o da DREN - em que o sinal dado à legitimação de práticas abusivas e persecutórias quase não podia ser pior.