aprender com a europa
"Uma das respostas que tenho estado a obter com o meu artigo "A Europa não é um buraco económico infernal", é a queixa, dos conservadores claro, de que a Europa apenas é capaz de prosperar porque nós americanos estamos a carregar com o peso todo da defesa da liberdade.
Estive tentado a reagir a isto de duas maneiras:
1. Hei, vocês estão a mudar a linha de argumentação da vossa história: antes, o falhanço da Europa demonstrava o vosso ponto de vista, agora - quando se sabe que os vossos dados estavam errados - a performance da Europa já não prova nada; ou
2. Bem, nesse caso, têm que estar de acordo com as pessoas que, à esquerda, defendem que as despesas militares são uma drenagem terrível para a economia americana. Certo?
Mas a verdadeira história é: olhar para os números. Um gráfico muito apropriado dos Serviços de Investigação do Congresso - sim, um pouco desactualizado, mas as mudanças não terão sido muitas.
É verdade, nós gastamos mais em defesa do que os principais países europeus. Mas a diferença está na ordem dos 1 ou 2% do PIB. E isso está longe de ser suficiente para explicar por que razão eles conseguem poupar recursos tão significativos, que lhes permitem manter Estados de Bem-estar tão fortes."
(Paul Krugman, White Man’s Burden?, Janeiro de 2010)
Estive tentado a reagir a isto de duas maneiras:
1. Hei, vocês estão a mudar a linha de argumentação da vossa história: antes, o falhanço da Europa demonstrava o vosso ponto de vista, agora - quando se sabe que os vossos dados estavam errados - a performance da Europa já não prova nada; ou
2. Bem, nesse caso, têm que estar de acordo com as pessoas que, à esquerda, defendem que as despesas militares são uma drenagem terrível para a economia americana. Certo?
Mas a verdadeira história é: olhar para os números. Um gráfico muito apropriado dos Serviços de Investigação do Congresso - sim, um pouco desactualizado, mas as mudanças não terão sido muitas.
É verdade, nós gastamos mais em defesa do que os principais países europeus. Mas a diferença está na ordem dos 1 ou 2% do PIB. E isso está longe de ser suficiente para explicar por que razão eles conseguem poupar recursos tão significativos, que lhes permitem manter Estados de Bem-estar tão fortes."
(Paul Krugman, White Man’s Burden?, Janeiro de 2010)
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