sábado, outubro 24, 2009

doclisboa


Filmes visionados na edição do doclisboa deste ano (do mais para o menos apreciado): Rachel, de Simone Bitton ("Uma exaustiva investigação sobre a morte de de uma jovem desconhecida, feita com um rigor normalmente reservado às grandes personalidades. O filme dá a palavra a todas as pessoas envolvidas na história de Rachel, uma jovem pacifista norte-americana morta na Faixa de Gaza, depois de esmagada por uma retroescavadora israelita, enquanto tentava evitar a destruição de uma casa palestiniana"); Kill the Referee, de Yves Hinaut ("Como podem alguns minutos de um jogo de futebol virar do avesso a vida de uma família inteira? O que sentem os "homens de preto" quando são alvo da fúria dos adeptos? Kill the Referee revela-nos a tensão secreta dos árbitros de futebol nos bastidores de uma grande competição internacional: o Mundial de 2006"); Lisboa Domiciliária, de Marta Pessoa ("Lisboa. As casas morrem de velhas, mas não morrem sozinhas. Nos prédios altos, por detrás das janelas, há um mundo dentro do mundo. São pessoas, idosos na maior parte, quase imóveis. Os corpos unem-se às casas e criam uma nova arquitectura. Para entrar neste universo é preciso mais do que passar a porta");  Saudade do Futuro, de Marie Clémence & Cesar Paes ("Um documentário musical que nos conta a história dos nordestinos pobres que viajam para o sul com o objectivo de encontrar fama e fortuna - ou pelo menos uma vida melhor - na vibrante cidade de São Paulo, no Brasil"); e Until the next Ressurrection, de Oleg Morozov ("Um filme de fantasmas com referências dostoievskianas Rodado ao longo de dez anos, quase todas as personagens morreram durante as filmagens. Algumas semanas após terminar a montagem, o realizador Oleg Morozov faleceu - um acontecimento que transformou a obra numa espécie de testamento e de discurso sobre o (não) valor da vida em situações limite").