pingo doce
Por motivos de ordem técnica alheios à nossa vontade, é-nos neste momento impossível transmitir uma lindíssima imagem da Baía de Luanda, conforme previsto na programação para hoje. Pedindo desculpas aos nossos estimados teleleitores, passamos a transmitir um post típico dos tempos de globalização. Trata-se de um (do)comentário sobre a música que se ouve recorrentemente em hotéis, restaurantes, elevadores, grandes e médias superfícies comerciais e outros espaços comuns em todos os recantos do mundo.
Feita de sequências intermináveis de covers delicodocemente elaborados a partir de melodias universalmente conhecidas (dos Beatles aos Abba, passado pelo Cat Stevens ou pela incontornável banda sonora do Titanic), a música pingo doce é das coisas mais insuportáveis que a espécie humana já decidiu inventar. Caracteriza-se por uns arranjos musicais perfeitinhos e harmoniosos, em que a voz é substituída por uma flauta estúpida ou por um clarinete idiota. Violinos ou teclas muito certinhos e adequados são impecavelmente dispostinhos como base de fundo, e não há paciência para suportar o resultado final.
Feita de sequências intermináveis de covers delicodocemente elaborados a partir de melodias universalmente conhecidas (dos Beatles aos Abba, passado pelo Cat Stevens ou pela incontornável banda sonora do Titanic), a música pingo doce é das coisas mais insuportáveis que a espécie humana já decidiu inventar. Caracteriza-se por uns arranjos musicais perfeitinhos e harmoniosos, em que a voz é substituída por uma flauta estúpida ou por um clarinete idiota. Violinos ou teclas muito certinhos e adequados são impecavelmente dispostinhos como base de fundo, e não há paciência para suportar o resultado final.
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