o eixo do mal
Anda um mosquito a sobrevoar de forma ameaçadora o espaço aéreo do meu quarto, fazendo vôos rasantes sobre a cama. A prudência, as directivas europeias e a luta global contra o paludismo recomendariam que o esmagasse impiedosamente. Mas acho que a minha quota parte de remorso colonial me levou a optar por não o fazer. Afinal de contas a vida, em todas as suas formas, já se derramou demasiado nestas paragens.
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