os guardadores de segredos
No Ministério da Defesa desapareceram misteriosamente documentos tidos pelo DCIAP como importantes, relativos ao financiamento da aquisição dos dois submarinos alemães, "entre eles a carta que o consórcio bancário BES/Crédit Suisse First Boston terá enviado ao então ministro da Defesa, Paulo Portas, em 2004, a pedir para alterar a margem de lucro (...) já depois de ter ganho o concurso". A notícia do Público não esclarece se estes documentos terão levado sumiço depois de 2005 ou ainda no tempo de Paulo Portas. Se foi nessa altura, será que o então Ministro de Estado e da Defesa os levou por engano, entre as cerca de 60 mil cópias que tirou de documentos do ministério (alguns dos quais classificados como segredo de Estado) em vésperas de deixar o cargo?
Seja como for, é impossível não lembrar a insidiosa intervenção de Nuno Melo na Assembleia da República, em Março de 2008, em que lança - sem qualquer fundamento material - uma suspeição alarve sobre a capacidade e fidedignidade dos deputados do PCP e do BE para lidar, na Comissão de Fiscalização dos Serviços de Informação, com documentos classificados como segredos de Estado.
Seja como for, é impossível não lembrar a insidiosa intervenção de Nuno Melo na Assembleia da República, em Março de 2008, em que lança - sem qualquer fundamento material - uma suspeição alarve sobre a capacidade e fidedignidade dos deputados do PCP e do BE para lidar, na Comissão de Fiscalização dos Serviços de Informação, com documentos classificados como segredos de Estado.
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