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Observou a linha do horizonte, no entardecer da cidade, com os prédios já iluminados a recortar o céu pontuado por nuvens. Entre o dourado frio do cair da tarde e o neon multicolor reflectido sobre o rio main, uma espécie de fragilidade e indefinição impregnava a imponência dos edifícios. Talvez os manuais de história do futuro viessem a determinar que o século XXI começara, afinal, em 2008.
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