sexta-feira, junho 29, 2007

acoustic

Philip Glass, o pianista porventura mais parecido com o Arq. Nuno Portas, toca piano com a precisão própria de quem dedilha composições de música clássica numa guitarra acústica. Esteve, há oito dias, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, para um concerto a solo. Não se teria perdido nada se, algures nos bastidores sonoros das composições, ecoasse um fundo de teclas, ou de violinos e violoncelos. Mas talvez fosse dessa forma menos perceptível a exímia execução técnica, conciliada com a simplicidade e sensibilidade dos temas. Aliás, deste ponto de vista, seria muito interessante assistir a um concerto de Philip Glass e Viny Reilly, a partir de álbuns como "Amigos em Portugal" ou "Circuses and Bread".