imprensa escrita
O Diário de Notícias significava para mim mais ou menos o mesmo que o pneu sobressalente para um automobilista. No caso de se ter esgotado o Público, a opção recaía em regra sobre o DN. Quanto ao Expresso, só é adquirido (e mesmo assim com grandes reservas morais) nos raríssimos acessos de necessidade absoluta de fazer viagens longas com um jornal.
Em termos de "imaginário territorial", o DN ocupava um lugar intermédio entre o Público (o jornal nacional por excelência, cosmopolita) e o Jornal de Notícias (que salvo as páginas iniciais surge como o retrato, em manta de retalhos, de um país).
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