quinta-feira, abril 26, 2007

imprensa escrita

O Diário de Notícias significava para mim mais ou menos o mesmo que o pneu sobressalente para um automobilista. No caso de se ter esgotado o Público, a opção recaía em regra sobre o DN. Quanto ao Expresso, só é adquirido (e mesmo assim com grandes reservas morais) nos raríssimos acessos de necessidade absoluta de fazer viagens longas com um jornal.
Em termos de "imaginário territorial", o DN ocupava um lugar intermédio entre o Público (o jornal nacional por excelência, cosmopolita) e o Jornal de Notícias (que salvo as páginas iniciais surge como o retrato, em manta de retalhos, de um país).
Têm vindo a ser assinalados (por exemplo aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), os processos de "limpeza e depuração ideológica" no Diário de Notícias. Para mim também é simples: DN tão cedo não.