o choro e o riso do campo
"Aquele querido mês de Agosto" não é pretensioso nem cede à tentação de um olhar national geographic da cidade sobre o campo, apesar de os dois mundos estarem ali presentes. E resiste a fixar-se numa imagem passadista, entográfica e arqueológica, optando antes por um retrato que combina bem alguns traços estruturais do mundo rural com a sua actualidade. Alguns diálogos do quotidiano, contudo, têm problemas de pontuação, pela incompreensível falta de palavrões (num retraimento causado pela presença da câmaras). E horas depois do filme, ainda ressoa no ouvido - sem que tal propriamente desagrade - a banda sonora.
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