terça-feira, junho 30, 2009

o outro manifesto

"Ao contrário dos que pretendem limitar as opções, e em nome do direito ao debate e à expressão do contraditório, parece-nos claro que as economias não podem sair espontaneamente da crise sem causar devastação económica e sofrimento social evitáveis e um lastro negativo de destruição das capacidades humanas, por via do desemprego e da fragmentação social. Consideramos que é precisamente em nome das gerações vindouras que temos de exigir um esforço internacional para sair da crise e desenvolver uma política de pleno emprego. Uma economia e uma sociedade estagnadas não serão, certamente, fonte de oportunidades futuras."

Do manifesto dos 51 (oriundos de diferentes áreas disciplinares), em resposta a este outro. Duas visões opostas sobre o papel do investimento público nos dias que correm, cada qual com os seus argumentos. Algo de errado se passa, desde logo, quando a comunicação social apenas faz eco significativo do primeiro documento (o manifesto dos 28 economistas).