presentes
Observava a rua a partir da janela embaciada do café. Dali se podia perceber o frio que envolvia os passeios, fazendo as pessoas caminhar de modo ainda mais absorto e apressado. Algumas pareciam continuar sujeitas aos suplícios do Natal, das compras e do alegre frenesim obrigatório dos dias. Afinal era ainda quadra festiva, dia de reis. Olhando para a chávena, e tendo em conta os tempos cinzentos que todos anunciavam para esse novo ano, pensou que talvez fosse bom precisar: era dia de reis magros.
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