domingo, junho 03, 2007

rupturas

Os militantes associados à FER (Frente de Esquerda Revolucionária, agora Grupo Ruptura), subscreveram uma moção à convenção do Bloco de Esquerda (BE), assumindo-se como "revolucionários e distantes de qualquer solução de esquerda que se desenvolva num quadro social-democratizante", demarcando-se assim da moção da direcção que assume, pela primeira vez e de forma explícita, a natureza não revolucionária do movimento (Público, 2 de Junho).
Não estando em causa o pluralismo de perspectivas no seio do BE, apetece-me sempre perguntar o que é que concretamente se defende com a "via revolucionária". Significa abdicar, em coerência, da participação parlamentar? Tomar o poder pela força? Qual é a agenda da via revolucionária? Quais são os seus passos?