meu tempo é quando
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(onde os depoimentos de Chico Buarque têm o mesmo tom afável e a alegria serena do recente concerto no Coliseu dos Recreios)
A
de manhã escureço ... de dia tardo ... de tarde anoiteço ... de noite ardo
a oeste a morte ... contra quem vivo ... do sul cativo ... o este é o meu norte
outros que contem ... passo por passo ... eu morro ontem
nasço amanhã ... ando onde há espaço ... meu tempo é quando
a oeste a morte ... contra quem vivo ... do sul cativo ... o este é o meu norte
outros que contem ... passo por passo ... eu morro ontem
nasço amanhã ... ando onde há espaço ... meu tempo é quando
(Vinicius de Moraes, Poética (I), 1950)
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